INTERVEÇÃO PSICOLÓGICA LÚDICA EM PROCEDIMENTOS INVASIVOS DE CRIANÇAS COM CÂNCER

Sarah Maria Vieira da Silva, Nária Késsia Ramos Damasceno, Anice Holanda Nunes Maia, Anna Paula Fagundes Bezerra

Resumo


A hospitalização se define como um estressor presente em cada uma das fases da doença e que abrange uma série de outros estressores, implicando em impactos sobre o desenvolvimento considerado normal da criança. Tendo conhecimento de como é sensível o processo de hospitalização e espera, o então projeto tem como justificativa ressaltar a necessidade das intervenções lúdicas como processo facilitador em procedimentos invasivos, onde pode auxiliar a criança no enfrentamento da doença. Tendo como objetivo geral de intervenção realizar uma mini oficina de arte e conversação, no período de pré-procedimento. Podendo assim, ser possível fazer com que elas tenham uma recreação saudável antes de um procedimento invasivo. Expandindo os objetivos específicos contém a realização de desenhos com tema livre, onde as crianças possam se expressar naquele momento livre de tensões, e ainda se possível, compreender a visão deles diante da doença. Desta forma, o trabalho contará com o método quantitativo e qualitativo, que considera a existência de uma relação entre mundo real e sujeito. Será realizado no Centro Pediátrico do Câncer, anexo do Hospital Infantil Albert Sabin, localizado em Fortaleza/CE. Tendo como população de estudo crianças que fazem tratamento no referido hospital supracitado. Sendo utilizado um termo de consentimento livre e esclarecido informando aos sujeitos e responsáveis, os objetivos, vantagens e desvantagens do estudo e a garantia do anonimato, assim como, também será enviado à solicitação de autorização da instituição, seguindo a normas e diretrizes da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

Texto completo:

PDF

Referências


CREPALDI, M. A., RABUSKE, M. M., & GABARRA, L. M. (2006). Modalidades de atuação em psicologia pediátrica. Em M. A. Crepaldi, M. B. M. Linhares & G. B. Perosa (Orgs.), Temas em psicologia pediátrica (pp.13-55). São Paulo: Casa do Psicólogo.

DIAS, R. R., BAPTISTA, M. N., & BAPTISTA, A. S. D. (2003). Enfermaria de pediatria: avaliação e intervenção psicológica. Em M. N. Baptista & R. R. Dias (Orgs.), Psicologia hospitalar: teoria, aplicações e casos clínicos (pp. 53-73). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

DROTAR, D., & LEMANEK, K. (2001). Steps toward a clinically relevant science of interventions in pediatric settings: Introduction to the special issue. Journal of Pediatric Psychology, 26, 385-394.

LÖHR, S. S. (1998). Crianças com câncer: discutindo a intervenção psicológica. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

MOTTA, Alessandra Brunoro; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Intervenção Psicológica Lúdica para o Enfrentamento da Hospitalização em Crianças com Câncer. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Espírito Santo, v. 26, n. 3, p.445-454, jul. 2010. Trimestral.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS / Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF (1978). Cuidados primários de saúde [Relatório da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários da Saúde, Alma-Ata, URSS, 6 a 12 de setembro de 1978]. Retirado em 19/04/2007, de http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/declaracoesecarta_portugues.pdf.

TOVIAN, S. M., ROZENSKY, R. H., & SWEET, J. J. (2003). A decade of clinical psychology in medical settings: The short longer view. Journal of Clinical Psychology in Medical Settings, 10, 1-8.




ISSN: 2446-6042

© Unicatólica. Todos os direitos reservados.

Este sistema é mantido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.