ATENÇÃO A SAÚDE BUCAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE AÇÕES DESENVOLVIDAS NA COMUNIDADE NOVOS HORIZONTES, QUIXADÁ-CE

Hyvina Maria Andrade Martins, Lucimara Araújo de Mesquita, Milton Bezerra Pinheiro Neto, Cosmo Helder Ferreira da Silva

Resumo


Hábitos, comportamentos, saúde bucal e qualidade de vida são alvo de pesquisas, mas poucas mostram a estado daqueles que moram regiões rurais e remotas, considerados socialmente excluídos. O acesso aos serviços de saúde tem sido bastante pesquisado por todo o mundo, pois a iniquidade, em especial nos países em desenvolvimento, gera perdas e danos irreparáveis, e prejuízo na qualidade de vida das pessoas. Os hábitos e estilo de vida têm influência na condição de saúde bucal. O estudo objetivou realizar um relato de experiência sobre uma atividade de educação em saúde bucal com crianças moradoras da comunidade Novos Horizontes, no município de Quixadá – CE. A comunidade Novos Horizontes tem como objetivo intervir em todos os campos do problema social, realizando ações de solidariedade e apoio para com aqueles que vivem em situações de dificuldade. Por isso desenvolve sua atividade tendo presentes todas as realidades da marginalização social, dando especial atenção ao mundo juvenil, propondo intervenções inovadoras especificas e um programa de reconstrução integral da pessoa que une a dimensão psicológica a espiritual e humana. Trata-se de um estudo descritivo, realizado por alunos do Curso de Odontologia da Unicatólica participantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Coletiva, onde foi realizada uma palestra educativa com 17 crianças de ambos os sexos, que abordou assuntos relacionados à cárie dentária, alimentação saudável e instrução de higiene oral, seguida de uma escovação supervisionada, pois, o desenvolvimento de programas de educação e motivação para saúde bucal em comunidades excluídas socialmente é indispensável para a busca de uma melhoria de saúde bucal da população. Durante a atividade utilizou-se o macro modelo com escova, banner, cartazes, desenhos e pinturas. Pode afirmar que a educação em saúde deve começar desde a infância, pois os hábitos preventivos tendem a se estenderem à fase adulta, significando, assim, que jovens sem informação têm maiores chances de se tornarem adultos desdentados, com baixa qualidade de vida, principalmente as populações sem acesso direto aos serviços de saúde bucal. Programas de educação podem alcançar a aceitação do consumo de alimentos mais saudáveis e regrados, e prevenindo, paralelamente, a obesidade, outra condição que cresce entre crianças e adolescentes, e a ocorrência da cárie dentária, pois o consumo de uma dieta cariogênica tem sido inversamente proporcional à procura por atendimento odontológico.

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ISSN: 2446-6042

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