MANEJO CLÍNICO NA UTILIZAÇÃO DE OPIOIDES NO CONTROLE DA DOR NO PACIENTE ONCOLÓGICO

Aline Rebeca de Sousa Magalhães, Maria Maynara Silva Souza, Joelson Pinheiro de Lima, Isabel Cristina Moraes de Oliveira

Resumo


A pratica clínica adotada em casos de dor moderada não controlada por analgésicos não opioides e em dor intensa, é a utilização dos analgésicos opioides, que exigem cuidados para o não desenvolvimento de riscos associados à prática clínica. O objetivo do trabalho consiste em conhecer como deve ocorrer o manejo clínico na utilização de opioides em pacientes oncológicos que requerem tratamento para a dor. A pesquisa constitui-se de caráter exploratório e explicativo do tipo revisão de literatura, realizada pela busca de artigos nas bases de dados Scielo, BVS e Pubmed, entre agosto e setembro de 2019, com base nos descritores em ciências da saúde: Dor oncológica, Analgésicos opioides e Manejo da dor, resultando em 14 artigos com base nos critérios de inclusão e exclusão. A dor é um sinal clínico que deve ser analisado de forma generalista, quanto ao estado psicológico do paciente, variantes como intensidade, frequência, localização, além do caráter fisiopatológico, visto que, a sua análise norteia a conduta clínica, o que pode evitar uso desnecessário de opioides. Dessa forma, dependendo da escala de dor apresentada pelo indivíduo, a terapia farmacológica além do opioide de escolha precisará de um adjuvante terapêutico que auxilie no controle da dor. Contudo, a análise criteriosa de comorbidades e reavaliações constantes do paciente reduzem erros e riscos possivelmente potencializados. A terapia para dor oncológica com base em opioides e adjuvantes terapêuticos requer avaliação criteriosa da dor, educação do paciente e avaliações constantes de monitoramento do paciente.

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ISSN: 2446-6042

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