CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS NA REALIZAÇÃO DE GASOMETRIA ARTERIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

DAVID EMANUEL EUFRÁSIO NASCIMENTO, GABRIEL DA SILVA SANTOS, ANDREZA JERÔNIMO GOMES, RITA DE CÁSSIA FERREIRA SILVA, LIENE RIBEIRO DE LIMA

Resumo


INTRODUÇÃO: A gasometria é um exame laboratorial para avaliar os distúrbios ácidos-básicos e níveis de eletrólitos sanguíneos, colhida pelo enfermeiro ao qual tem total respaldo legal para tal. Necessita ser realizado com técnicas assépticas e treinadas, tendo em vista seu risco de complicações. OBJETIVO: Verificar através de uma revisão de literatura sobre o conhecimento do profissional Enfermeiro na realização do exame de gasometria arterial. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritivo, de caráter qualitativo, realizado por meio de uma busca nas seguintes bases de dados científicas: Scielo e BVS, através do cruzamento dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Gasometria, Enfermeiro e Paciente. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2016 a 2020, serem completos, de domínio público e estudos feitos com humanos. Os critérios exclusão foram artigos que não condiziam com a pesquisa e que se encontravam em duplicidade. Foram encontrados vinte e seis artigos, e após análise perante os critérios de inclusão e exclusão, somente cinco artigos foram utilizados. RESULTADOS: A gasometria arterial é um exame de sangue que normalmente é realizado no âmbito intra-hospitalar, mais comumente nos pacientes internados em Unidade de terapia intensiva, tendo como objetivo realizar a verificação das trocas gasosas e, assim permitindo avaliar a necessidade de uso de oxigênio extra. Valores de referência são as condições de pH de 7,35 a 7,45, HCO3 de 22 a 26mEq e POCO2 de 35 a 45 mEq. Esse exame pode ser solicitado durante o internamento do indivíduo, podendo assim auxiliar no diagnóstico de alguma possível patologia respiratória, renal ou até mesmo infecções graves, além de verificar se o tratamento na qual está sendo realizado está sendo eficaz para aquele indivíduo, tendo como um dos critérios que podem influenciar na alta do paciente. Ressalta-se que esse exame é caracterizado por ser um procedimento doloroso e quando não aplicada técnicas assépticas para a sua realização, pode evoluir para uma infecção, cianose e necrose do local/ membro. É primordial que o enfermeiro saiba aplicar e realizar o teste de Allen para a coleta do sangue, a fim de obtenção do melhor resultado e uma minimização do processo doloroso. CONCLUSÃO: Vale salientar que a falta de equipamentos, recursos humanos preparados e treinados e análise fidedigna do exame, ainda é um problema referente a execução desse exame. Devendo, portanto, ocorrer uma maior qualificação dos profissionais e órgãos para uma prática eficaz e maximizando a segurança do paciente submetido a avaliação por esse exame.

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ISSN: 2446-6042

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