O RITO DA AÇÃO DE GRAÇAS OU DO LOUVOR NA ASSEMBLEIA DOMINICAL NA AUSÊNCIA DO PRESBÍTERO (ADAP)

PEDRO LUCAS TEIXEIRA MENDES, RUDY ALBINO DE ASSUNÇÃO

Resumo


Este escrito visa abordar a Assembleia Dominical na Ausência do Presbítero (ADAP), a partir de um dos seus elementos estruturais, a saber, o rito da Ação de Graças ou do Louvor. Situado no espaço que, na Missa, corresponde à Oração Eucarística, por isso mesmo, trata-se dum ato litúrgico, em volta do qual, pairam alguns questionamentos, a respeito da sua forma e das nuances inerentes. Não tendo sido versado nos documentos conciliares e, imediatamente, pós-conciliares, encontrou espaço no Diretório para as celebrações dominicais na ausência do presbítero, texto fundamental, no qual tem-se as primeiras noções, necessárias à sua reta execução. Contendo, inclusive, um modelo a ser seguido diante do Santíssimo Sacramento – ao qual destinar-se-ia, por conseguinte, o gesto de louvor –, não deixa, porém, de alertar sobre a necessária distinção, entre a Ação de Graças, diante de Jesus Eucarístico, e a Anáfora, própria da Missa; como, ainda, uma outra diferenciação, entre àquela e a Adoração Eucarística, cujo desenvolvimento possui esquema e textos próprios. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos ofereceu mais dois escritos, ampliando a discussão da matéria: os Documentos Orientações para a celebração da Palavra de Deus (Nº 52) e Ministério e celebração da Palavra (Nº 108), que estão em consonância com as normativas advindas da Santa Sé. Contudo, trazem, também – como um complemento singular, fruto da prática pastoral em terras brasileiras –, a recomendação da récita de orações devocionais, dentro da Ação de Graças, proporcionando, ao povo, a adoção de seus atos piedosos, pela celebração litúrgica. Dessa forma, aquilo que é típico aos fiéis favorecerá uma participação melhor na reunião dominical, conseguindo com que toda a assembleia celebrante possa elevar o seu louvor e agradecimento a Deus. Recorrendo, pois, ao Magistério, todo e qualquer questionamento, observado na vida das comunidades, pode ser solucionado, concretamente.

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ISSN: 2446-6042

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