O USO DAS CÉLULAS TRONCOS MESENQUIMAIS NO TRATAMENTO DO SARSCOV-2

Antonia Kawanne Lopes Feitosa, Gabriela Doralice Tavares de Arimatéia, Hyara Maria Moraes Henrique de Araújo, Lívia Maria Moraes Henrique de Oliveira, Ranieri Sales de Souza Santos

Resumo


As células-troncos mesenquimais (CTMs) são conhecidas por sua alta capacidade de regeneração, ainda possuem
características imunomoduladoras e imunossupressoras. Entretanto, em meio a pandemia do novo coronavírus, outras
pesquisas têm sido feitas diante dessas células como um possível tratamento para COVID 19 em pacientes graves. Diante
dessas condições, o seguinte trabalho tem por objetivo avaliar o potencial terapêutico com células troncos
mesenquimais em pacientes contaminados com a COVID 19. Segundo estudos feitos por Scielo Brasil, os pacientes com
pneumonia decorrente da síndrome respiratória aguda grave causada pelo SARS-CoV-2 que foram submetidos ao
tratamento com as CTMs, tiveram uma melhora significativa. No contexto presente, o estudo trata-se de uma revisão
da literatura. Os artigos científicos utilizados foram selecionados com base no PUBMED, SCIELO, MEDLINE E PORTAL
PERIODICO DA CAPES com a utilização dos seguintes descritores: mesenchymal stem cells, covid 19, severe acute
respiratory syndrome. Em frente a contaminação do novo coronavírus, o sistema inflamatório é superestimulado e
produz muitos fatores, desencadeando um transtorno de citocinas. Isso pode ocasionar estragos nos órgãos, dificuldade
respiratória, danos ao coração e infecções segundarias. A terapia feita com CTMs, tem se mostrados eficaz por diminuir
a atividade excessiva do sistema imunológico. Mesmo com todas as evidencias, os estudos feitos com as células troncos
mesenquimais se fazem necessários e emergencial, já que o uso desse tratamento pode diminuir a mortalidade e
minimizar os sintomas respiratórios graves em pacientes com o COVID 19. Frente ao que foi visto com todas as
evidencias emergenciais, a avaliação da terapia com células troncos mesenquimais, por meio da avaliação de ensaio
clínicos torna-se necessário. Conclui-se que embora sejam necessários estudos com maior número de pacientes, os
dados já publicados sugerem que as CTMs podem propiciar um tratamento eficaz, sem apresentar efeitos adversos,
seguro e promissor para os pacientes que apresentem infecção pelo SARS-CoV-2.

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ISSN: 2446-6042

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