DEPENDÊNCIA TERAPÊUTICA EM RELAÇÃO AOS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS

Marcus Vinicius Brito Batista, Marcos Venicius Cavalcante da Silva, Camila Hellen Pereira Raulino, João Luis Soares Guerreiro, Ranieri Sales de Souza Santos

Resumo


Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, representando 13% do total de todas as doenças. E apesar de doenças como esquizofrenia e psicose serem as primeiras lembradas ao se falar no assunto, elas não são as mais frequentes, no topo da lista estão a depressão e a ansiedade. O uso de medicamentos psiquiátricos para o tratamento de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno bipolar, entre outras condições mentais, tornou-se ponto de discussão por se tratar de substâncias com alto grau de dependência entre seus usuários. Este trabalho visa apresentar como os medicamentos psiquiátricos podem causar dependência em altas dosagens ou até mesmo no seu uso irregular. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e descritiva que levou em consideração grupos de pessoas que faziam uso de fármacos para tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), ansiedade, síndrome do pânico e transtorno bipolar e que por vários motivos não aderiram ao correto tratamento e ficaram dependentes ou pioraram seu quadro por não assentirem ao plano terapêutico. A análise dos resultados apontou que boa parte dos pacientes que necessitavam de tratamento farmacoterapêutico, tendo como exemplo os ansiolíticos desenvolviam certo grau de dependência, assim como o uso de outros medicamentos da portaria 344, de 12 de maio de 1998. Tais substâncias quando mal administradas podem trazer vários malefícios ao organismo, chegando a casos graves como o de overdose. Percebe-se que, os vários tipos de transtornos psiquiátricos ou de humor interferem bastante na vida das pessoas, principalmente daquelas que fazem uso de substâncias que inibem ou diminuem os efeitos dessas condições, visto que se forem mal administrados podem causar vicio. Dessa forma, nota-se que é necessário que se aja um consenso sobre qual a melhor alternativa para um tratamento adequado, visando sempre a qualidade de vida do paciente, facilitando realizar uma terapia mais efetiva e objetiva no quadro que este paciente se encontra.

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ISSN: 2446-6042

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