COBERTURA VACINAL DA DTPA DURANTE A GESTAÇÃO: 2017 a 2020

Maria Eduarda Gomes Camurça, Liene Ribeiro de Lima

Resumo


Introdução: As vacinas atualmente tratam-se de um dos métodos mais eficazes contra doenças, no calendário nacional de vacinação são disponíveis 18 tipos de vacina para a população. Dentre o público da gestante, são ofertadas 5 vacinas gratuitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dentre elas: influenza, hepatite B, difteria e tétano (dT), difteria, tétano e coqueluche (Dtpa) e Covid. Dentre essas vacinas, encontra-se a dTpa que deve ser aplicada após a 20ª semana gestacional, que juntamente com as 2 doses de dT induz a produção de anticorpos contra tétano neonatal e coqueluche naquelas gestantes que possuem o esquema vacinal. Salienta-se que referido esquema vacinal favorece a imunização dos lactentes devido a transferência transplacentária dos anticorpos da mãe para o feto, antes do nascimento, protegendo assim esse público infantil até receberem a primeira dose dessa vacina aos 2 meses de idade. Objetivo: Averiguar na literatura científica sobre a cobertura vacinal da Dtpa durante a gestação. Metodologia: Trata-se de estudo de dados secundário, por meio de uma análise documental em forma de relatórios, com abordagem quantitativa, descritiva e de natureza transversal. A população que subsidiou a amostra foram as coberturas vacinal por dTpa que ocorreram no Brasil, entre 2017 e 2020. Foram analisadas as vacinações inseridas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, disponíveis no DATASUS e separados por macrorregião de saúde. Os dados coletados foram alocados numa planilha do programa Excel® e posteriormente analisadas os índices das coberturas vacinais por dTpa que ocorreram no Brasil, no período de 2017 a 2020, e segregados pelas regiões do Brasil. O presente estudo não foi conduzido para o Comitê de Ética e Pesquisa por ser uma pesquisa de dados secundários. Salienta-se que foram respeitadas as normas da Resolução 466/12. Resultados: A cobertura vacinal da dTpa nas gestantes no território do Brasil, no período de 2017 a 2020, encontra-se em 52,85%, sendo 42,4% em 2017, 60,53% em 2018, 63,23% em 2019 e 45,49% em 2020. Salienta-se que ano de 2020 referido decréscimo decorreu devido ao isolamento social na pandemia. Sabe-se que a meta dessa vacinação é atingir 95% do referido público dessas mulheres. O menor índice de cobertura vacinal da dTpa foi na região norte, em 2017, com 34,91% de cobertura; enquanto o maior índice foi encontrado na região Sul, em 2019, com 69,24%. Salienta-se que essa vacina é ofertada do calendário nacional de imunização pelo SUS desde 2014, e sabe-se que essa vacinação é o método eficaz para a prevenção e controle da coqueluche, com tudo a imunidade não é permanente, dura em média 5 a 10 anos a proteção. Conclusão: Por meio desde meio a tornar pesquisa pública para influenciar as gestantes a procurar as unidades básicas de saúde para a realizar as vacinas.

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ISSN: 2446-6042

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