O USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO: UMA REVISÂO DE LITERATURA

Vitória Alexandre Silva de Oliveira, Debora Oliveira Carneiro, Giovanna Alves Cunha, Saynã Evyllen Pimenta Alves, Ranieri Sales de Souza Santos

摘要


Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS), conhecida como pressão alta, é a uma condição clinica multifatorial, caracterizada pela elevação constante dos níveis da pressão arterial (PA). De acordo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) realizada em 2021, acomete cerca de 30% dos brasileiros atualmente, sendo mais prevalente no público de sexo feminino. A HAS é a doença que mais frequentemente complica a gravidez, acometendo até 10% das gestações. Os dados do Ministério da Saúde mostram a hipertensão na gestação como a maior causa de morte materna no país. Normalmente fatores como sedentarismo, alimentação desequilibrada rica em sal, ou problemas de adaptação do organismo da mulher com a sua nova condição pode acarretar no aumento da pressão arterial. As alterações fisiológicas da gravidez podem alterar as propriedades do medicamento, afetando a mãe e o feto. Essas alterações influenciam a biodisponibilidade dos fármacos, donde as doses e intervalos de administração das medicações anti-hipertensivas podem variar, o que requer a individualização do tratamento clínico da hipertensão na gestação. Objetivo: Promover maior conhecimento a respeito do uso de medicamentos anti-hipertensivos durante o período de gestação, visto que há uma escassez em estudos relacionados ao tratamento medicamentoso no período gestacional. Metodologia: A presente pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, de caráter qualitativo, efetuado através de uma busca nas seguintes bases de dados científicas: OMS, SBC e COPRECIS, através do cruzamento dos seguintes descritores: Hipertensão, Gestação, Medicamentos Anti-hipertensivos. Referida busca teve como critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2016 a 2021, serem completos, de domínio público, excluindo aqueles que não condiziam com a pesquisa. Foram encontrados 20 artigos, mas apenas 8 compuseram o resumo, após a leitura na íntegra. Resultados: Após a análise dos artigos, observou-se que as mulheres gravidas tendem a serem acometidas pela HAS. Diversos fatores como problemas de adaptação com a condição podem fazer com que a PA aumente. Na gestação o tratamento da doença se torna mais delicado, tendo em vista que nem todos anti-hipertensivo podem ser usados. Os inibidores da ECA, por exemplo, não devem ser usados pois estão associados a disgenesia renal fetal e morte quando usados no segundo e terceiro trimestre. Dessa forma, a correta identificação assim como um tratamento eficaz reduz mortalidade materna e fetal. Conclusão: Mediante os fatos expostos, observa-se que a HAS é recorrente em gestantes e podem causar riscos tanto para a mãe, como para o bebê. Sendo assim, a familiaridade com os atributos fisiológicos e farmacológicos é fundamental para o manejo com sucesso de gestantes com HAS.



ISSN: 2446-6042

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