RELEVÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA INSERÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: UMA REVISÃO LITERATURA

Vitória Ferreira Silva, Anna Beatriz Pinheiro Vitoriano, Cleysna Maria Rodrigues Pinto, Jamile Domingos do Nascimento, Lara Leite de Oliveira

Resumo


INTRODUÇÃO: Confeccionado em materiais bioestáveis, o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) foi implementado nas unidades de terapia intensiva no Brasil nos anos 90 e tem sido amplamente realizado a inserção por enfermeiros, especialmente em crianças e recém-nascidos. É inserido por meio de veia periférica e posicionado na veia cava superior ou inferior. Sua finalidade é promover terapia intravenosa por maior quantidade de tempo, acima de 6 dias e que possui uma tecnologia segura para a rede venosa periférica, sua durabilidade e fixação do torna necessária a manutenção diária do cateter PICC que deve ser realizada por profissionais capacitados. O Conselho Federal de Enfermagem já normatizou através da Resolução Cofen n° 258/2001, dando parâmetros para o enfermeiro atuar com segurança nesta área. MÉTODO: O estudo trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de pesquisas em artigos científicos na base de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), publicados nos últimos quatro anos, disponíveis na íntegra e no idioma português, que abordam o tema proposto. Os descritores utilizados foram: Enfermeiro, Cateter Central, Inserção. OBJETIVO: O presente estudo busca realizar uma reflexão crítica científica através da literatura acerca da relevância do profissional de enfermagem dominar a técnica do cateter PICC e sua autonomia na passagem desse cateter Central de inserção Periferica. RESULTADOS: Frente os artigos analisados nesse estudo são possíveis afirmar que há necessidade da visibilidade técnica da inserção por parte dos profissionais, que na sua grande maioria desconhece a importância e as vantagens oferecidas por esse dispositivo na recuperação do paciente, falta de capacitação dos enfermeiros, falta de investimentos das instituições de saúde, escassez dos materiais necessários para realização do procedimento. Diante desses achados é notório evidenciar mais ainda a relevância da atuação do enfermeiro torna-se indispensável, e que o manuseio deste dispositivo requer conhecimento, destreza e habilidade por parte dos enfermeiros e membros da equipe de saúde. O sucesso da utilização do PICC seja alcançado é necessário que os profissionais de enfermagem busquem o conhecimento técnico e científico por meio de treinamentos e habilitações, para evitar complicações e saber intervir diante de problemas. CONCLUSÃO: Sucedeu que há necessidade de atualização e aprimoramento constante da equipe de enfermagem, sobre essa prática, para que a construção e manutenção desse conhecimento garantam a qualidade e segurança da assistência. A inserção e manuseio do PICC exigem do enfermeiro uma adequada capacidade técnica e científica para que haja uma assistência de forma segura e eficaz, pois, é uma prática de grande complexidade, e que o profissional envolvido na assistência deve adquirir conhecimento teórico-prático e incorporá-los na sua prática.

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ISSN: 2446-6042

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