RADIOESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS

Antonia Victoria Trindade Alves, Ávila Rodrigues Nogueira, Davi Lima Lopes, João Batista de Lima Neto, Lilian Cortez Sombra Vandesmet

Resumo


Os estudos da radiotividade começou em 1895, o físico alemão Wihelm Konrad Rontgen descobriu acidentalmente “um novo tipo de raio”, que possibilitava observar estruturas dentro do corpo humano. Sem saber ao certo qual era exatamente a natureza desses raios, ele os designou de raio X. A partir deste progresso científico começou-se os estudos sobre a radiação, que é os processos físicos de emissão e propagação de energia em um ponto a outro, seja no vácuo ou em qualquer meio material, podendo ser denominada como energia em transitória, e podendo ocorrer através de uma onda eletromagnética ou partícula de caráter natural, como a radiação solar, ou artificial, quando emitida por equipamentos utilizados em procedimentos médicos e industriais. Sendo dividida em dois grupos: corpuscular e eletromagnética, a primeira é constituída por partículas subatômicas, sendo os tipos mais conhecidos: elétrons, prótons, nêutrons, e partículas alfa e beta, a segunda, radiação eletromagnética se caracteriza pela oscilação entre um campo elétrico e um campo magnético e está classificada de acordo com a frequência de ondas, sendo as mais conhecidas: ondas hertzianas de rádio ou TV, micro-ondas, radiação infravermelha, ultravioleta, raios X e raios gama. Existindo dois tipos de radiação: ionizante e a não ionizante. Sendo, a primeira a é uma forma de radiação que carrega consigo energia suficiente para arrancar elétrons que se encontram ligados a átomos e moléculas, a segunda não tem energia suficiente para ocorrer a ionização. Com isso, a radiação não ficou somente para detecção de estruturas anatômicas, mas também surgiu como uma alternativa de esterilizar materiais, como, de hospitais, laboratórios e indústrias, com a possibilidade de utilizar a radiação ionizante para romper a cadeia de DNA dos microrganismos levando a morte ou lesão do mesmo. Levando sempre em conta a biossegurança, o uso de EPIs e dosímetro por profissionais que trabalham com esse material. Este artigo objetiva a passagem de informação sobre a radioesterelização e o avanço no meio industrial, hospitalar e laboratorial. A coleta de dados ocorreu por meio dos bancos de dados PubMed, Scielo e Lilacs. A análise dos achados intercorreu com base na elaboração de resumos após a leitura dos artigos, e a partir disso, a efetivação da revisão bibliográfica de cada artigo. Foram tidos como referências um total de 20 artigos onde 14 seguiram o critério de inclusão abordando a temático do mesmo, intercorrendo os anos de 2010-2017 e fornecendo uma interligação entre a esterilização e radiotividade. A análise dos resultados obtidos nos leva a observar a utilização da radiação não só para a medicina, mas também por várias outras áreas do mercado. Neste contexto conclui-se que a revisão bibliográfica, possibilita a passagem de informação ao quanto a similaridade da radiação e a esterilização de materiais em diversos meios do mercado do consumidor.

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ISSN: 2526-5237

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