FEBRE AMARELA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Resumo

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda não transmissível, sendo causada por um arbovírus protótipo de gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, de origem africana, transmitido por artrópodes, espalhando-se rapidamente, o vírus da febre amarela possui dois ciclos de transmissão, que são respectivamente silvestre, no qual, os primatas não humanos são os hospedeiros naturais e amplificadores do vírus e os vetores são estritamente os mosquitos silvestres, a transmissão ocorre através do vetor Aedes Aegypti quando infectado, no entanto algumas vezes o homem acaba se tornando hospedeiro acidental do vírus quando adentra as matas sem estar previamente imunizado. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica realizada no mês de novembro de 2019, sobre a febre amarela conhecendo melhor sobre a doença e aspectos clínicos. Os descritores supracitados foram utilizados como fonte de pesquisa nas bases de dados como google acadêmico, SciELO e PubMed. As campanhas de vacinação diminuíram de forma significativa as epidemias mundiais de febre amarela ao longo dos anos, entretanto a infecção ressurgiu em muitas partes da África e da América do Sul. A doença não faz distinções, atingindo pessoas de todas as idades, raças e sexos. As maiores taxas de mortalidade são identificadas principalmente em bebês e idosos, tendo em vista a fragilidade do sistema imunológico, O período de incubação do vírus da febre amarela no hospedeiro humano varia entre um período de 3 a 6 dias, podendo se estender até uma quinzena, a viremia humana dura no máximo 7 dias e vai de 24-48 horas, antecedendo o aparecimento dos sintomas que compreendem do 3°ao 5° dias após o início da doença, quanto a sintomática, a doença se apresenta subitamente, com presença de febre, mal-estar, cefaleia, dor muscular, cansaço e calafrios, podendo ocorre diarreia e vômito. Diante do apresentado acima a vacinação é a atual forma mais importante na prevenção da febre amarela. A mesma é segura, de fácil acesso e é capaz de fornecer proteção vitalícia contra a doença, de modo que reforços não são necessários, também é necessário não deixar água parada para que o mosquito não se reproduz, fazer o uso de roupas longas e repelentes. Contudo, novos esforços são necessários para a formulação de inseticidas alternativos, mais seguros e eficientes, tendo em vista a emergência do sistema público de saúde, não só para com os casos de febre amarela, mas também de outras arboviroses tais como Dengue, Zika e Chikungunya.