CONHECIMENTO ACERCA DO CÂNCER DE MAMA E SEU DIAGNÓSTICO PARA FUNCIONÁRIAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Francisco de Assis Pinheiro Paulino, Hugo Baltazar de Queiroz Junior, Jéssica Bezerra Maciel, Mércia Naira Rabelo Nobre, Maria Gomes Pereira Gildo

Resumen


Atualmente considerado um grave problema de saúde pública mundial, o câncer é um termo utilizado para coletivamente descrever um conjunto de doenças neoplásicas que afetam a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Classificado como o segundo tipo de doença neoplásica mais comum, o câncer de mama apresenta aumento em sua ocorrência a cada dia. O câncer de mama não pode ser evitado, pois suas exatas origens patológicas são desconhecidas, tornando a prevenção primária impossível. O que pode ser feito, no entanto, é a prevenção secundária, que visa a detecção da doença nos seus estágios iniciais. O tratamento se dá, principalmente, através de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, e cerca de 50% das mulheres sobreviverão por pelo menos 15 anos após o tratamento. Esse estudo teve por objetivo, instruir funcionária de uma instituição de ensino superior sobre o câncer de mama, sua origem, fatores de risco, prevenção e tratamento, a partir de palestra e resolução de questionários; e também verificar os conhecimentos destas funcionárias sobre o assunto visando contribuir de maneira significativa na educação em saúde de cada uma. Trata-se de uma pesquisa descritiva com 25 funcionárias de uma instituição de ensino superior no município de Quixadá-Ceará, onde receberam instruções sobre câncer de mama e seu diagnóstico precoce, por meio de uma palestra realizada por acadêmicos do 8º semestre do curso de Biomedicina, as mesmas foram submetidas a responder um questionário. As participantes do estudo em grande maioria compreendem a faixa etária de risco para câncer de mama sendo entre 40 e 50 anos, quase metade delas relataram fazer o autoexame de mama, porém a outra metade justificou que não sabia como faze-lo corretamente, pois aprenderam ouvindo em televisões, jornais, e até mesmo instruções de profissionais de saúde. Numerosas vezes essas mulheres não recebem instruções de como fazer, porém, quando recebem não incluem esse habito rotineiramente esquecendo as informações que lhe foram passadas. Conclui-se então que as mulheres participantes do estudo possuem algum conhecimento prévio sobre o assunto, porém as informações que retiveram não são suficientes para que seus comportamentos diários sejam alterados minimizando as chances do surgimento de câncer de mama.

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ISSN: 2526-5237

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