GENÉTICA HEREDITÁRIA DO CÂNCER DE MAMA

Antônia Vanmyrla de Oliveira Cavalcante, Lucas Maciel de Araujo, Maria Claudiana de Oliveira Cavalcante, Renata de Oliveira Cavalcante, Ana Cassia Saldanha de Souza Bernardino

Resumen


O câncer é considerado uma das maiores causas de morte no mundo. Devido a isso, ele tem sido alvo de inúmeras pesquisas, descobrindo assim sua relação com a hereditariedade, surgindo como consequência de alterações cumulativas do material genético (DNA) de células normais, as quais sofrem transformações até se tornarem malignas. Os principais grupos de genes envolvidos nesse processo é: proto – oncogenes, genes supressores de tumor e genes relacionados ao reparo de DNA. Pessoas com uma alteração genética herdada têm 50% de chance de passar a mutação para cada um dos seus filhos. Essas alterações podem aumentar o risco de câncer, mas não aumentam o risco para cada tipo de câncer, e nem todas as pessoas que nascem com uma alteração num gene desenvolverão a doença. O câncer de mama, aumenta muito em mulheres acima de 50 anos de idade pois é o período de pós - menopausa e existe muitos fatores de riscos, tais como: sobrepeso, alcoolismo, alterações hormonais e lesões mamarias. O câncer de mama se caracteriza pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor, o principal sintoma é o aparecimento de caroço na mama, e os sinais mais comuns é dor no mamilo, vermelhidão ou descamação do mamilo, saída de secreção e o aparecimento de irregularidades na pele. O objetivo desse trabalho é analisar o conhecimento da mamografia diagnóstica, bem como verificar a relação entre idade e o conhecimento na realização desse exame, em uma comunidade na cidade de Quixadá-CE. Trata-se de uma pesquisa qualitativa-quantitativa de caráter exploratório descritivo. O caráter explorativo deste trabalho está bem caracterizado pela pesquisa bibliográfica desenvolvida em uma ampla base de dados em artigos científicos revistas cientificas, Google acadêmico, scielo e sites do governo. Foram entrevistadas 15 mulheres em um bairro pobre do município de Quixadá-CE, no qual nenhuma se recusou a responder. A média de idade foi de 65 anos, variando de 55 a 75 anos. Com relação ao histórico familiar 12 mulheres não possuem parentes de 1° grau com câncer de mama. Ao serem abordadas sobre o conhecimento e a prática do exame mamográfico, a maioria referiu já ter realizado, a minoria já tinha ouvido falar, outras conheciam mais ainda não tinha realizado, pois tinha sentimento de vergonha e constrangimento, medo de se deparar com resultado positivo e dificuldade para o acesso aos serviços de saúde. Dessa forma é de suma importância conscientizar todas as mulheres o quão relevante é realizar o exame mamografico pois por meio dele é possível diagnosticar precocemente o câncer de mama, prevenindo assim complicações e maiores chances de cura.

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ISSN: 2526-5237

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