A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL NO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

Anna Keila Eufrásio de Paula, Mariana Gomes Vidal Sampaio

Résumé


O exame citológico é de suma importância para a prevenção do câncer cervical, ele deve ser realizado em mulheres com faixa etária entre 25 e 64 anos que possuem vida sexual ativa, sendo desnecessário em mulheres que não se incluam nesse perfil. É considerado de baixo custo, rápido e bastante aceito por sua eficácia para boa parte dos usuários, pois, além da detecção precoce da patologia é utilizado para a detecção de lesões no trato genital. Dessa forma, pode-se enfatizar a grande importância desse acompanhamento para diagnóstico correto da patologia, baseado em três tipos de exames: citopatológico, colposcopia e biópsia do colo do útero, visando diminuir os altos índices de mortalidade são ofertadas ações de prevenção. A vacina contra HPV é indicada na adolescência, antes da iniciação sexual. Existem três tipos de vacinas para o HPV, com finalidades e composição diferentes, são elas: bivalente, quadrivalente e a nonavalente. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do diagnóstico laboratorial no tratamento e prevenção do câncer do colo do útero. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão de literatura, este estudo, foi fundamentado em 9 artigos de periódicos nacionais e internacionais, disponíveis na base Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Sendo utilizados como descritores da pesquisa os seguintes termos: Papanicolaou, diagnóstico, câncer cervical. O diagnóstico citopatológico pode-se classificar em NILM (Negativo para lesão intra-epitelial e malignidade), essa mesma nomenclatura é utilizada quando o exame citológico não apresenta nenhuma alteração celular; ASCUS (Células escamosas atípicas de significado indeterminado), quando na visualização da lâmina não ficou evidente deixando o profissional citologista em dúvidas entre NILM e LSIL; LSIL (Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau), quando se é possível perceber algumas alterações celulares como binucleação, aumento nuclear, hipercromasia, neutrófilos, paraqueratose e coilócitos; ASC-H (células escamosas atípicas), onde não é possível excluir uma HSIL (Lesão intra-epitelial de alto grau), nessa as células apresentam além das alterações típicas de LSIL, células anormais, como aumento nuclear. Essas nomenclaturas irão guiar o citologista para um melhor diagnóstico e acompanhamento de determinadas alterações encontradas. A pesquisa resultou na constatação de que um dos problemas encontrados ainda é a baixa adesão ao exame devido a um certo preconceito, do exame influenciar as adolescentes ao início da vida sexual precoce.

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ISSN: 2526-5237

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