USO DE PROTETORES SOLARES POR ALUNOS DOS CURSOS DA SAÚDE DA UNICATÓLICA DE QUIXADÁ

Ávila Rodrigues Nogueira, Antonia Victoria Trindade Alves, Davi Lima Lopes, João Batista de Lima Neto, Lilian Cortez Sombra Vandesmet

Özet


A pele é um importante órgão de revestimento do corpo que possui funções como proteção, nutrição, pigmentação, termorregulação, defesa, transpiração e absorção. Além disso, a pele é um fator de grande observação e de procedimentos estéticos. Ela também pode estar sucessível à problemas como fotoenvelhecimento e câncer decorrentes de frequentes exposições aos raios solares. A radiação ultravioleta liberada pelo sol é dividida em UVA, UVB e UBC. Para que haja o bloqueio destas radiações é necessário a utilização de protetores solares, estes são vendidos em diversas marcas e em diversos fatores de acordo com a necessidade de cada pessoa. O primeiro filtro solar foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1928, porém apenas em 1978 houve aumento significante da demanda no mercado. Eles atuam diminuindo ou bloqueando os raios ultravioletas antes que eles penetrem na pele, esse mecanismo se dá por reflexão, por absorção ou por ambos mecanimos. O uso de protetores solares é de suma importância principalmente em cidades de climas quentes, um exemplo é a cidade de Quixadá localizada no Sertão Central do Ceará. O objetivo do presente artigo é avaliar o uso de protetores solares por estudantes das áreas da saúde do Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica), visto que estes, enquanto incluso em sua formação, devem atentar de forma majoritária aos riscos de uma exposição exacerbada à radiação solar. A pesquisa desenvolvida foi de caráter quantitativo e qualitativo, realizado por meio de estudo transversal com um formulário online, que incidiu sobre 50 alunos de diferentes cursos da área da saúde da Unicatólica, abordando aspectos pertinentes ao tema. Dentre os resultados, foi abservado que 54% utiliza protetores solares, dentre os quais 64% perteciam ao gênero feminino, e a amostra total apresentava idade entre 20 a 25 anos (54%). Quanto ao uso, abrangia-se predominantemente fator de proteção solar entre 30 a 50 (48,1%) em horários entre 12:00 a 16:00 (20%). O fator de proteção solar mais utilizado, enquanto adequado ao clima da região, deveria ser superior a 50 FPS; embora grande percentual se encontre em tal faixa (33,3%), 62,9% utiliza FPS inferior a isto. Conclui-se, portanto, que mesmo que a maiora faça uso de protetores solares, um grande percentual ainda não se atenta a esta necessidade, principalmente aqueles que pertecem ao gênero masculino, e ainda dentre os que fazem uso, o fator de proteção solar utilizado aproximadamente metade se encontra abaixo de 50 FPS, o que pode desencadear proteção insuficiente ou inefetiva.



ISSN: 2526-5237

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