AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLOGICA DA QUALIDADE DA ÁGUA DE POÇOS PROFUNDOS DE UMA COMUNIDADE NO SERTÃO DO CEARÁ

Pedro Mendes de Sousa Júnior, Rogério Nunes dos Santos

Resumo


A água é de extrema importância para a manutenção da vida humana, possuindo um papel de destaque ao longo dos séculos, visto que toda comunidade dela necessita para suprir suas necessidades alimentares e de saúde. Muitas vezes a água pode inverter seu papel e tornar-se abjeta, quando pode ser veículo de microrganismos causadores de doenças, tais como bactérias, vírus e protozoários. Nem sempre, o recurso hídrico encontrado nesses locais, passam por um controle de qualidade, colocando em risco a população que a consome, pois não há garantia de que a água esteja dentro dos padrões de potabilidade como recomendado pela portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde, que preconiza os procedimentos de controle e de vigilância da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, o que promoveria uma maior segurança quanto ao uso e ao bem-estar da população. O estudo teve como objetivo avaliar os níveis de contaminação e qualidade da água utilizada para consumo humano obtida por poços profundos, através de métodos físico-químicos e microbiológicos, no intuito de promover ações corretivas e/ou preventivas caso fossem necessárias, otimizando o uso e orientando a população quanto as condições de uso. Este estudo foi realizado, no período de setembro a outubro de 2018, extraída de poços de 3 comunidades diferentes próximos a cidade de Mombaça, no interior do Ceará. A pesquisa foi de natureza experimental, com uma abordagem do tipo qualitativo, quantitativo, analítica e prospectiva. Com a análise microbiológica concluída nesses poços, observou-se que 100% das amostras apresentaram contaminação microbiológica tanto para coliformes totais como fecais, já nos parâmetros físico-químicos 100% das amostras obtidos não foram encontradas alterações significativas. Nessa concepção conclui-se que as águas consumidas pela população apresentam risco a saúde, pois seus parâmetros microbiológicos não estão de acordo com a portaria nº 5/2017 do Ministério da Saúde, ressaltando a importância da utilização de técnicas que solucione a discrepância das condições sanitárias da água utilizada para consumo humano dos locais em estudo.

Texto completo:

PDF


ISSN: 2358-9124

© Unicatólica. Todos os direitos reservados.