LEISHMANIOSE: CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO PARASITA E SUA CORRELAÇÃO COM A DOENÇA

Thais Andreza C. Bezerra, Andressa da Silva Peixoto, Cynthya de Melo Oliveira, Maria Gerciane Alves Pires, John Elvys Silva da Silveira, Regilane Matos da Silva Prado

Resumo


A leishmaniose, assim com a dengue, malária, febre amarela, entre outras são um dos principais problemas de saúde pública em países com clima tropical e subtropical. A doença é transmitida por meio de vetores flebotomíneos infectados e possui um amplo aspecto de manifestações clínicas, variando de acordo com a espécie de Leishmania envolvida. Desde o seu surgimento até os dias de hoje, tem se propagado de forma assustadora devido às interferências nos ecossistemas e, por esse fato, encontra-se classificada como problema de saúde pública, afetando regiões com desvantagem socioeconômicas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é realizar uma pesquisa sobre a leishmaniose abordando aspectos como morfologia do verme e forma vegetativa, habitat, transmissão, patogenia, epidemiologia correlacionado aos sintomas, profilaxia, diagnóstico e tratamento. O presente trabalho trata-se de uma revisão de bibliográfica efetuada nas bases de dados: LILACS, SCIELO, BVS, além de livros e impressos. Para referida busca foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Leishmaniose, Parasitose, Saúde Pública. Os critérios de inclusão para essa busca são: publicações no período de 2008 a 2018, ser artigo completo e de domínio público na língua portuguesa, inglesa e espanhola. Os artigos com duplicidade foram excluídos. Foram encontradas 19 publicações, somente 13 artigos atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. As espécies de Leishmania possuem um ciclo de vida complexo e existem em duas morfologias principais. O habitat do parasita é no tubo digestivo do inseto vetor (Lutzomyia), na forma flagelada promastigota e na forma amastigota é encontrado dentro dos macrófagos atingidos (pele ou vísceras). No geral, os parasitos são transmitidos aos hospedeiros mamíferos, inclusive o homem, pela picada de insetos, que se alimentaram previamente em um reservatório infectado. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, leishmanioses são doenças com elevada incidência e ampla distribuição geográfica nas Américas e continuam sendo um desafio para os programas nacionais e regional, porque requerem um grande esforço técnico operativo e político para manter o desenvolvimento sistemático de ações de vigilância prevenção e controle destas doenças. Por conseguinte, faz-se então necessário entender mais sobre essa parasitose, para que então se possa fazer a conscientização de todos os envolvidos.

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