Prevalência de canais mésio palatinos não obturados em dentes tratados endodonticamente – avaliação através de tomografias computadorizadas de feixe cônico.

Cibelly Karolinny Sombra Nobre, Diego Mendonça Lima

Resumo


A ausência de conhecimento da anatomia interna do canal radicular e/ou habilidade técnica pode ocasionar falhas no tratamento endodôntico, devido a incapacidade de reconhecer todos os canais radiculares e/ou instrumentação inadequada. Em vista disso, nota-se o quão essencial é a compreensão da anatomia do canal radicular e o uso da imagem diagnóstica antes de iniciar o tratamento. A técnica ideal para a realização desse detalhamento anatômico é por meio da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, que tem a capacidade de superar as limitações das radiografias tradicionais, somando-se o fato de apresentar ótima reprodutibilidade dos detalhes anatômicos e o tempo de exposição à radiação se tornar reduzido. O objetivo desse estudo é avaliar por meio da análise de Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico, a prevalência de canais mésio palatinos não-obturados em molares superiores tratados endodonticamente. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental, de abordagem descritiva, transversal e quali – quantitativo, que será realizada na empresa Oral Scan Imaginologia Odontológica situada na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. O estudo constará de uma amostra com 200 Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico de molares superiores tratados endodonticamente. No momento de visualização das tomografias, serão relacionados os dados como a presença ou não de conduto radicular sem obturação, a localização da raiz cujo conduto não está obturado, e a possível presença do conduto mésio – palatino. Os dados serão registrados em planilha Excel.

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