PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA-CEARÁ

Luíza Silva de Carvalho, Diego da Silva Medeiros, Nancy Costa de Oliveira Caetano, Malena Gadelha Cavalcante

Resumo


Apesar das diversas ações de controle da hanseníase ainda se configura como doença negligenciada no Brasil. O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico-epidemiológico da hanseníase no município de Fortaleza-Ceará. Estudo transversal, retrospectivo, descritivo de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação para casos de hanseníase na população de Fortaleza-Ceará, período de 2011 a 2015. Registrados 3.090 casos novos, 53,79% (n=1.662) do sexo masculino, com linha de tendência em declínio significante ao longo do tempo (p=0,0263 e R²=0,8482). Predominância da forma multibacilar 59,97% e 6,8%com grau 2 de incapacidade física (GIF2) já instalada. Coeficiente geral de detecção, considerado “muito alto” pelo Ministério da Saúde, manteve uma linha de tendência estável (p=0,1242 e R²=0,5997), nos menores de 15 anos indicou ciclos ativos (p=0,4175 e R²=0,2267) eGIF2 constante (p=0,9024 e R²=0,0059). Fortaleza manteve detecção tardia, transmissão elevada e ativa do bacilo.

Palavras-chave


Atenção à Saúde; Epidemiologia; Hanseníase; Mycobacterium Leprae; Saúde Pública

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DOI: http://dx.doi.org/10.25191/recs.v6i1.4370

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