ABUSO SEXUAL E VULNERABILIDADE SOCIAL: UM OLHAR INFANTO-JUVENIL NO SERTÃO CENTRAL CEARENSE

Jordan Prazeres Freitas da Silva, Cintia Paloma Lopes Lima, Cintia Paloma Lopes Lima, Milena de Holanda Oliveira Bezerra, Milena de Holanda Oliveira Bezerra

Resumo


O abuso sexual infanto-juvenil é um problema bastante sério e complexo que está muito presente na nossa sociedade. O Sertão Central Cearense possui índices alarmantes desse fenômeno. A violência enquanto uma questão de saúde pública e um produto social desencadeia a necessidade de novas maneiras de olhar esse fenômeno, bem como de intervir. Esta pesquisa objetivou desenvolver atividades na Escola de Ensino Fundamental Padre José Van Esch – Quixeramobim/CE, para verificar como o abuso sexual pode afetar o desenvolvimento biopsicossocial de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. E, a partir das atividades, conhecer o fenômeno do abuso sexual, identificando como a vulnerabilidade social pode estar ligada a esse crime; estimulando o protagonismo infanto-juvenil formando agentes multiplicadores para o combate a esse abuso; e, realizando um conjunto de ações de prevenção, identificação e enfrentamento do abuso sexual. A metodologia consistiu na realização de 12 encontros de duas horas, com dinâmicas, rodas de conversas e com a apresentação de filmes e documentários referentes ao tema do abuso sexual. Os encontros foram divididos em 3 momentos, onde cada momento foi desenvolvido em 4 encontros de duas horas no auditório da instituição e, todos trabalharam o autoconhecimento e o conhecimento sobre o abuso sexual. A partir do trabalho descrito e pelas atividades realizadas, foi possível atingir todos os objetivos propostos e, proporcionar melhorias na formação técnica e pessoal de todos os integrantes da escola. Ao longo dos 12 encontros, é desejável que todos os participantes consigam desenvolver o autoconhecimento e o conhecimento sobre o abuso sexual. Desse modo, é possível concluir que os objetivos da pesquisa foram alcançados, bem como da necessidade de mais políticas públicas de promoção de saúde para as crianças e adolescentes, bem como para a prevenção ao abuso sexual infanto-juvenil e para a reabilitação dos casos comprovados.

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