CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: AVALIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Sandna Larissa Freitas dos Santos, Emeline Moura Lopes, Francisco Gilberto Fernandes Pereira, Eugenie Désiree Rabelo Neri

Resumo


A segurança do paciente tem ocupado posição de destaque em nível mundial. Nesta perspectiva, encoraja-se a aplicação de instrumentos que possam avaliar e apontar as oportunidades de melhorias, nos distintos cenários de assistência à saúde. A pesquisa teve como objetivo avaliar a cultura de segurança do paciente sob a óptica dos profissionais da unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) na Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC, Fortaleza-CE. Tratou-se de um estudo exploratório, avaliativo e transversal realizado no período de maio a junho de 2016. Para a coleta de dados, foi empregado o questionário eletrônico Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) validado e traduzido para o português. Ao todo, 12 profissionais da UTIN da instituição participaram da pesquisa. Os profissionais eram, em sua maioria, do sexo feminino (85%); com faixa de etária de 32 a 37 anos (47%); entre os quais citam-se fisioterapeutas (38%), técnicos de Enfermagem (23%) e enfermeiros (15%); e todos afirmaram ter contato com o paciente. A maioria (70%) afirmou atuar na melhoria da segurança do paciente no referido setor. Na avaliação das dimensões em nível da organização hospitalar, percebeu-se, a partir das respostas, que a direção do hospital propicia um clima de trabalho focando na prestação do melhor cuidado aos pacientes. Porém, nos últimos 12 meses, todos informaram não ter realizado nenhuma notificação de eventos. De forma geral, o estudo concretizou a necessidade de priorização da segurança do paciente e elevação do nível de cultura, que motiva a promoção positiva do cuidado à saúde.

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