HEMODIÁLISE EM PACIENTES COM DIABETE ADQUIRIDA

LUCIANA LOURD DO NASCIMENTO, FRANCISCA DEIVIANE LOPES RODRIGUES, SALMA HAKERNA ALENCAR COELHO, LIENE RIBEIRO DE LIMA

Resumo


Introdução: Diabetes é uma doença que vem da antiguidade. É uma doença metabólica que se caracteriza pela alta concentração de glicose no sangue. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) é uma doença crônica, de alterações no metabolismo de carboidratos proteínas e lipídios podendo ou não secretar insulina. O aumento da prevalência de homediálise em pacientes com diabetes tem evoluindo com perda de função renal e a necessidade de tratamento com diálise ou transplante, limitando a qualidade de vida. Objetivo: O atual trabalho tem como finalidade relatar o alta prevalência de homediálise em pacientes de diabete adquirida. Método: O estudo foi realizado a partir da revisão literária feita entre abril de 2014 a dezembro de 2015, onde se efetuou a busca em diferentes bancos de dados como Scielo, e o SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes). Resultados: A nefropatia diabética é resultado de uma longa exposição à glicemia elevada, associada ao mau controle da pressão arterial, dos níveis do colesterol, do hábito de fumar e também de fatores genéticos. A nefropatia é classificada em estágios, sendo que o 1 é o mais brando e o estágio 5 o mais avançado, que leva o paciente a necessitar de terapia renal substitutiva (hemodiálise, dialise ou transplante renal). Conclusão: A prevenção da nefropatia diabética está centrada no bom controle glicêmico, principalmente nos primeiros 10 anos após o diagnóstico do DM, no controle da pressão arterial, na dieta sem excesso de proteína, na parada do hábito de fumar e no controle dos níveis das gorduras do sangue. O transplante renal é uma terapia eficaz, que leva a aumento importante da qualidade de vida e da sobrevida do paciente. Sempre que possível, um paciente diabético prestes a iniciar a diálise ou já em tratamento dialítico.

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ISSN: 2446-6042

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