A CONSTANTE DISCUSSÃO SOBRE MEDICAMENTOS A BASE DE CANNABIS SATIVA NO BRASIL

Resumo

A cannabis é um gênero de planta, popularmente conhecida no Brasil como maconha, essa planta possui várias propriedades, podendo ser usada de forma industrial e terapêutica. Usada para minimizar ou eliminar certos sintomas como: Alzheimer, autismo, depressão, doença inflamatória intestinal, dores crônicas, epilepsia entre outras. Essas substancias genericamente chamadas de canabinoides sendo mais utilizadas são o CBD (Canabidiol) e o THC (tetra hidrocanabinol). Mesmo não tendo como objetivo a droga narcótica, a regulamentação da cannabis medicinal é um tema controverso e tem levados a debates acalorados. Os críticos se dividem entre os que afirmam que os estudos sobre a segurança não são conclusivos e os que acreditam que disseminação dos remédios seria apenas os primeiros passos para a legalização da maconha, e para os defensores a evidencias cientificas suficientes a respeito da segurança dos remédios. Não há proibição aos remédios à base de Cannabis no Brasil. Em 2017 a Anvisa liberou a venda do primeiro e único medicamento o Mevatyl prescrito para conter espasmos de pessoas com esclerose múltiplas, como o plantio não é legalizado fica difícil para empresas consigam produzir o medicamento, sendo o medicamento obtido pela única forma, a importação. Certos princípios ativos da Cannabis são capazes de amenizar dores musculares crônicas e inflamações resistentes aos medicamentos tradicionais, na quimioterapia ajuda a controlar vômitos e náuseas, na aids auxiliam no aumento de apetite, crianças que sofrem múltiplas convulsões diárias passam a ter crises muito esparsas depois do tratamento. A maior parte do tratamento a base de Cannabis não altera nos doentes a realidade, como o cigarro da maconha faz. Em alguns medicamentos muito especifico sim, porem o objetivo é realmente esse para aliviar dor e ansiedade dos pacientes em estado terminal. O conselho federal de medicina (CFM) tem uma resolução que autoriza os médicos a prescrever, mas alguns médicos têm receio por falta de estudo e como as pessoas iriam reagir ao saber que no medicamento prescrito a substancias da maconha. Por fim é preciso haver mais estudos da farmacocinética, farmacodinâmica, do perfil químico e do mecanismo de ação do CBD isolado ou combinado com THC, oferecendo base cientifica para prescrições medicas na melhoria da qualidade de vida do paciente como também evitar alegações do poder público quando ausências de comprovação da eficácia do medicamento em questão.