HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUESTÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Mikaeli Lemos da Silva, José Haldo Gomes Costa, Kathylyn Victória Freire Ferreira, Ranieri Sales de Souza Santos

Resumo


O presente trabalho aborda uma das doenças silenciosas e que ao mesmo tempo é enfrentada por uma parte da população mundial, a hipertensão arterial. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), atualmente mais de 40% dos brasileiros sofrem com a doença, também conhecida como ‘’pressão alta’’. Definida quando encontrados valores pressóricos para pressão arterial sistólica acima de 140mmHg e diastólica acima 90mmHg. Já para a pressão arterial classificada como ótima, a pressão arterial sistólica deve estar 120x80mmHg. Outro aspecto que merece atenção é a modificação no perfil da população brasileira em relação ao estilo de vida, como hábitos alimentares, aumento progressivo da prevalência de sobrepeso ou obesidade da população, baixa adesão a realização de atividade física, o que contribui para o delineamento desse quadro. A hipertensão pode causar consequências graves, como doenças cardiovasculares, acidentes vasculares e insuficiência renal. Todavia, a pressão arterial é responsável por empurrar o sangue bombeado pelo coração, pelas artérias, levando o suprimento necessário aos demais órgãos. Como objetivo buscamos avaliar a qualidade de vida de pacientes hipertensos comparado a população geral, de acordo com dados observamos que os pacientes não fazem uso de uma alimentação saudável, além da falta de exercícios físicos, estresse, consumo de álcool, o excesso de sal e tabagismo, fatores esses que aumentam a pré-disposição da doença. A metodologia utilizada trata-se de um estudo de caráter descritivo realizado através de leituras didáticas, artigos e pesquisas, com base no livro: Hipertensão Arterial: Uma visão integrativa (Dr. Roque Marcos e Dra. Gisela Saviolli), tendo como critérios de inclusão: artigos científicos publicados nos últimos cinco anos, como: Influência da hipertensão arterial na qualidade de vida do site SciELO - Brasil. Como resultado, os estudos e pesquisas realizados entre os dias 4 e 22 de outubro de 2021, mostrou que 30 pacientes que fazem acompanhamento médico com faixa etária entre 30-79 anos, 60% mulheres e 40% homens, fazem uso de medicamentos como losartana, captopril, hidroclorotiazida, e a maioria não pratica nenhum tipo de exercício fisico ou dietas. Sendo 80% homens e mulheres que não praticam exercício e 20% que praticam algum exercício, 95% dos entrevistados não aplicam uma alimentação adequada. E 5% se alimentam de maneira adequada e seguem a orientação abordada pelo médico. Por fim, observou-se que a maioria da população não faz o uso correto dos medicamentos, alimentos e exercícios. O que indica a necessidade dos profissionais da saúde darem mais atenção a qualidade de vida dos pacientes hipertensos.

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ISSN: 2446-6042

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