O USO DA AROMATERAPIA NO TRABALHO DE PARTO EM MATERNIDADE DO SERTÃO CENTRAL CEARENSE

Sabrina Pinheiro, Raimunda Rosilene Magalhães Gadelha

Resumo


A parturição é um momento marcante e esperado na vida da mulher, pois significa a chegada do bebê e é essencial que neste momento ela receba apoio e cuidado centrado no binômio (mãe e bebê). A aromaterapia é uma prática reconhecida pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, instituída pelo Ministério da Saúde, e trata-se de uma técnica natural que utiliza óleos extraídos de plantas, estimulando o bem-estar dos indivíduos e exercendo efeito positivo sobre a mente, o corpo e o espírito. Ela utiliza os princípios ativos dos óleos essenciais, estimulando a produção de substâncias relaxantes, estimulantes e sedativos, reduzindo a sensação de dor e ansiedade no processo do parto. É uma das práticas integrativas e complementares, que vem sendo utilizada na prática profissional em obstetrícia como um dos métodos não farmacológicos possíveis para o alívio da dor durante o trabalho de parto, representando para o fisioterapeuta uma importante ferramenta para um cuidado integral e humanizado. O objetivo desse trabalho é analisar os efeitos da aromaterapia na severidade da dor e no resultado do trabalho de parto em maternidade do Sertão Central Cearense. Trata-se de um estudo pré-teste pós-teste de grupo controle não equivalente. As mulheres participantes da pesquisa terão idades superior a 18 anos, gravidez única com apresentação cefálica do feto confirmada, com idade gestacional acima de 37 semana de gravidez, na fase ativa (3-4 cm de dilatação), sem indicação obstétrica para cesárea, fisicamente saudáveis e não apresentarão limitações, como asma, histórico de alergia ou resfriado, para aromaterapia, e que não usaram métodos de analgesia durante o trabalho de parto. Serão excluídas as mulheres que apresentarem algum sangramento, sofrimento fetal, contrações tetânicas ou alergias respiratórias ou precisarem de aumento da dor com oxitocina ou métodos analgésicos. As amostras serão selecionadas por amostragem de conveniência. Será realizada uma avaliação clínica integral (sensações subjetivas, humor, desejos, alterações fisiológicas) da parturiente, na busca pela singularidade, para que seja traçada a terapêutica. O fisioterapeuta que irá acompanhar a mulher em trabalho de parto discutirá com ela acerca dos óleos essenciais (OE). Nos casos em que a mulher decida pela terapêutica, realizarão a anamnese integrativa, de forma interprofissional a fim de identificarem o OE mais adequado às necessidades da mulher. A via de aplicabilidade que será utilizada será a massagem aromática e a inalação através de difusores aromáticos elétricos. Espera-se que a utilização da aromaterapia como métodos não invasivos favoreça o alívio da dor durante o trabalho de parto, bem-estar, autocontrole, calma, reduza a ansiedade, e proporcione um relaxamento e uma satisfação materna.

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ISSN: 2446-6042

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