ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILES CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ
Resumo
A sífilis congênita (SC) é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, por via placentária, em qualquer momento da gestação, consistindo em um problema de saúde pública. Objetiva-se analisar a epidemiologia da SC no Município de Quixadá no período de 2011 a 2016. O presente estudo é de natureza descritiva, epidemiológica, realizado por meio de levantamento na base de dados do DATASUS e dados da secretaria de saúde do Município de Quixadá. As informações foram coletadas em outubro de 2016. A população do estudo foi composta por todos os casos de sífilis congênita notificados no DATASUS, no período de 2007 a 2013 e na secretaria de saúde de Quixadá no período de 2012 a 2016. Identificou-se que o maior número de SC registrados no DATASUS, foi em 2011 (n=5), com declínio no número de casos notificados nos anos subsequentes, correspondendo a dois casos em 2012 e dois em 2013. Nos dados coletados na Secretaria de Saúde de Quixadá, evidenciou-se que em 2015 foi registrado 20 casos de SC, demonstrando um grande crescimento em relação aos anos de 2012 (n=6), 2013 (n=3), 2014 (n=7) e 2016 (n=7). Os achados evidenciam que esta doença encontra-se, ainda sem controle e precisando ser melhor notificada.
Texto completo:
PDFReferências
ALMEIDA, M. F. G.; PEREIRA, S. M. Caracterização epidemiológica da sífilis congênita no município de Salvador, Bahia. DST – J bras Doenças Sex Transm., v. 19, n. 3-4, p. 144-56, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 out. de 2016.
ARAÚJO, C. L. et al. Incidência de sífilis congênita no Brasil e sua relação com a estratégia saúde da família. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 479-86, 2012. Disponível em: . Acesso em: 12 set. de 2016.
CAMPOS, Ana Luiza de Araujo et al. Epidemiologia da sífilis gestacional em Fortaleza, Ceará, Brasil: um agravo sem controle. Cad. saúde pública, v. 26, n. 9, p. 1747-1755, 2010.
GONÇALVES, J; et al. Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita de um hospital universitário – 2004 a 2008. Rev Brasileira Pesq Saúde, Vitória, v. 13, n. 2, p. 49-55, 2011. Disponível em: . Acesso em: 30 out. de 2016.
LIMA, M. G; et al. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 499-506, 2013. Disponível em: . Acesso em: 17 set. de 2016.
SOUZA, B. C.; SANTANA, L. S. As consequências da sífilis congênita no binômio materno-fetal: um estudo de revisão. Interfaces científicas – saúde e ambiente, Aracaju, v. 1, n. 3, p. 59-67, 2013. Disponível em: . Acesso em: 02 nov. de 2016.
Direitos autorais 2017 Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem
ISSN: 2448-1203
© Unicatólica. Todos os direitos reservados.