EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM GRUPOS ESPECÍFICOS

Ana Karollaine da Silva, Angelo Daniel Alves Teixeira da Silva, Izabela Maia Barros, Ravena de Souza Batista, Vivian Nogueira Barbosa, Igor Cordeiro Mendes, Regina Kelly Guimarães Gomes

Resumo


A identidade de gênero é uma questão pouco discutida e compreendida, ela está ligada a forma como nós nos identificamos perante os padrões de gênero da sociedade, no qual insiste em impô-los, para assim se encaixarem na sua “normalidade”. Com o sistema público de saúde, não deixa de ser diferente. Pois o que mais tem afastado a população de travestis e transexuais dos serviços públicos de uma unidade básica de saúde, que seria onde esse público poderiam encontrar orientações, informações e atendimento de acordo com suas necessidades, acabam se deparando com profissionais despreparada para atendê-los, encontrando assim um espaço com olhares e posturas indiferentes. Sabe-se da grande importância da população transgênero ser participativa do sistema de saúde, pois estudos tem mostrado que são os mais vulneráveis as infecções sexualmente transmissíveis. Busca-se por meio do presente projeto de pesquisa do tipo qualitativo, avaliar os efeitos de uma intervenção educativa para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis entre os transgêneros do município de Quixadá – Ceará, por meio da aplicação de um pré-teste antes da intervenção educativa e em seguida a aplicação de um pós-teste, tendo como base para análises de dados, o método de Berdin. Ao fim da pesquisa a ser realizada, buscaremos a compreensão e a identificação dos fatores que afastam a população transgênero do sistema de saúde no município de Quixadá-Ceará, dessa forma, contribuindo para a comunidade acadêmica e os profissionais de saúde, avaliando os efeitos de uma intervenção educativa diante da vulnerabilidade de transexuais e travestis à infecções sexualmente transmissíveis.

Texto completo:

PDF

Referências


BORGES, C. A.; SOUZA, M. Saúde das travestis: um desafio para a enfermagem. XVI Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão: Aprender e empreender na educação e na ciência do Centro Universitário Franciscano–UNIFRA, Rio Grande do Sul, 2012.

COSTA, A. B. Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans: o papel da psicologia e o acesso à saúde. 2015. 169 f. Tese (doutorado em psicologia) – Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

RODRIGUEZ, A. M. M. Experiências de atenção à saúde e percepções das pessoas transgê’nero, transexuais e travestis sobre os serviços públicos de saúde em Florianópolis/SC 2013-2014. 2014. 182 f. Dissertação (mestrado em saúde coletiva) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral LGBT, 2015. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/1174-sgep-raiz/lgbt/19323-politica-nacional-de-saude-lgbt. Acesso em: 21 de Abril, 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde. Processo Transexualizador, 2016. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/1174-sgep-raiz/lgbt/21885-processo-transexualizador. Acesso em: 21 de Abril, 2017.




Direitos autorais 2019 Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem

ISSN: 2448-1203

© Unicatólica. Todos os direitos reservados.