ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIANTE DA ALTERAÇÃO DO ESTILO DE VIDA DE PACIENTES OSTOMIZADOS

Antônia Nívea da Silva, Ana Paula Freitas Rabelo, Erislândia da Silva Lima, Fernanda de Oliveira Paiva, Gizia da Silva Targino, Camila de Araújo Carrilho

Resumo


A definição do termo ostomia ou estoma compreende-se a uma abertura feita cirurgicamente no abdômen, tendo a finalidade de desviar o trânsito fecal para o exterior, por intermédio de um orifício, atribuindo-se a diversas causas, entre elas as mais frequentes estão os traumas, doenças congênitas, tumores e câncer. O objetivo desta intervenção é o desvio do conteúdo intestinal para uma bolsa externa, denominada bolsa coletora. A execução de uma ostomia intestinal ocasiona aos indivíduos transformações em seus hábitos de vida devido à complexidade de mudanças. Essas transformações provocam modificações nos padrões comportamentais da aprendizagem com relação ao autocuidado, alterações no estilo de vida, adequação alimentar, perda do controle da continência intestinal ou vesical, implicações sexuais, entre outras. Diante do exposto, cabe aos profissionais de enfermagem identificar as necessidades físicas, emocionais, sociais e as relacionadas aos aspectos da sexualidade, diante das novas condições de vida, entendendo a complexidade da sistematização de enfermagem a ser prestada ao ostomizado. Foi realizado um estudo descritivo de natureza qualitativa, baseado em revisões literárias através de artigos científicos publicados no período de 2000 a 2017, afim de coletar maiores informações sobre os impactos da ostomia frente as novas condições de vida desses pacientes. Os profissionais de saúde podem ter um papel decisivo na adaptação e reabilitação da pessoa ostomizada e seus familiares. É através de um planejamento de assistência adequado, incluindo a educação em saúde, principalmente sobre o autocuidado, que o enfermeiro pode contribuir de forma expressiva na melhora da qualidade de vida destas pessoas.

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