FISIOPATOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA (ATUALIZAÇÃO)

Résumé

A esquizofrenia é uma das mais intrigantes doenças psiquiátricas. É uma síndrome de longa duração e de início precoce, associada a uma série de sintomas e sinais como alucinações, apatia, distorções do pensamento, da percepção de si e da realidade externa, isolamento social e até suicídio, atingindo cerca de 1% da população mundial. As causas da esquizofrenia são ainda desconhecidas, mas é provado que fatores genéticos e pré-natais podem dar origem à vulnerabilidade constitucional. As alterações fisiológicas da esquizofrenia são: dilatação ventricular e alargamento de sulcos corticais, além de diminuições volumétricas de substância cinzenta do cérebro. Esse trabalho tem como objetivo analisar a fisiopatologia da esquizofrenia de forma atualizada. Para isso foi realizada uma revisão bibliografica do tipo discritiva em 15 artigos, publicados entre 2000 e 2018, pesquisados pelo PubMed e CSielo tendo como descritores: Esquizofrenia, Fisiopatologia, Etiologia e Diagnostico. Obteve-se como resultado qualitativo que Processos neuromaturacionais subseqüentes, especialmente aqueles que ocorrem durante a adolescência, e a exposição a eventos estressantes são os principais fatores de risco. A esquizofrenia é uma doença que atinge cerca de 1% de população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde, ou seja, aproximadamente 70 milhões de pessoas em todo o mundo, os primeiros sintomas aparecem nos homens por volta dos 20 anos, enquanto nas mulheres é aproximadamente aos 25 anos. A Fisiopatologia da esquizofrenia foi descoberta já na década de 70, quando estudos com tomografia computadorizada (TC) de crânio, foram feitos comparando pacientes esquizofrênicos e voluntários normais, os resultados mostravam aumentos significativos de ventrículos laterais em aproximadamente 20-25% dos pacientes e alargamento de sulcos corticais em 10-15% dos casos, além da diminuição significativa da massa cinza do cérebro do paciente. O Diagnostico dessa neuropatologia se pode-se da por acompanhamento profissional, observação do comportamento e atualmente por exames de sangue utilizando biomarcadores, que são modificações biológicas e uma espécie de parâmetro mensurável analisado por meio de Ressonância Magnética Nuclear. Conclui-se assim que a esquizofrenia ainda é um grande enigma para a neurologia, que tem como fatores de risco a influencia genética, a exposição a situações de grande estresse e uso de determinados medicamentos, atingindo praticamente 1% da população mundial causa danos fisiológicos nos ventrículos, sulcos corticais e massa cinzenta do cérebro podendo ser identificada por tumografias computadorizadas, exames de sangues específicos e acompanhamento profissional assim podendo ser tratado para que os indivíduos acometidos por essa patologia possam conviver em meios públicos.