AUTOMEDICAÇÃO EM GESTANTES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Resumo
A automedicação é conceituada como o uso de medicamento sem prescrição e sem orientação médica. Nesse contexto, quando se inclui na gestação os fatores de riscos redobram, sendo que alguns fármacos atravessam a barreira placentária permitindo que ocorra seu efeito farmacológico e/ou tóxico. Contudo, cabe aos profissionais da saúde orientar sobre a classe dos medicamentos quanto o risco ao feto, sobre o uso correto de medicações prescritas e informar os perigos que podem ocorrer com a automedicação. Além disso, é um problema a ser combatido, uma vez que nos últimos anos vem crescendo de forma exorbitante a cada dia. Diante disto, este trabalho tem como objetivo verificara prática da automedicação das gestantes atendidas em uma Unidade Básica de Saúde sede I do município de Capistrano – CE. Será realizado um estudo do tipo descritivo, transversal, com abordagem qualiquantitativa. Os dados serão coletados no período de abril a junho de 2019, através de um formulário semiestruturado, contendo perguntas relacionadas aos participantes do estudo (idade, escolaridade, estado civil, renda familiar mensal). E uma segunda parte do formulário abordará informações sobre o uso de medicamentos (nome do medicamento, forma farmacêutica, dosagem, frequência, motivo do uso); período de gestação, classificação dos medicamentos segundo as categorias de risco. Serão incluídas no estudo, as gestantes atendidas na referida Unidade Básica de Saúde no município de Capistrano – no período de estudo que fazem o uso de medicamentos sem prescrição médica, com idade igual ou maior que 18 anos. Serão excluídas aquelas que não estiverem aptas a argumentar as informações contidas no formulário e que não concordarem em participar da pesquisa. Os dados serão compilados e inseridos no banco de dados do Microsoft Excel, 2010, para propiciar o processo e análise das respostas obtidas. A pesquisa será submetida ao Comitê de Ética do Centro Universitário Unicatólica de Quixadá. Salienta-se, então, que automedicação acarreta grandes consequências para a saúde da população, e na gravidez o cuidado deve ser redobrado, tornando-se assim necessário identificar a relação risco-benefício referente ao consumo de medicamento nesse período, informando-as sobre alguns riscos a que estão sendo expostas, além de mais pesquisas nessa área a fim de evitar problemas na saúde.
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PDFISSN: 2358-9124
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