CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE VÍTIMA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Maria Leidiane Santos Sousa, Huana Carolina Cândido Morais, Igor Cordeiro Mendes, Liene Ribeiro de Lima

Resumo


O Acidente Vascular Cerebral é um sério problema de saúde pública, que pode demandar assistência intensiva. Diante da complexidade da doença, a enfermagem atua diretamente no processo de recuperação do paciente por meio do planejamento e implementação de um plano de cuidados, que busque contemplar todas as suas necessidades. O estudo objetivou analisar os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral em unidade de terapia intensiva, relatados em artigos científicos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca ocorreu em setembro e outubro de 2020, nas bases de dados: Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online e Base de Dados de Enfermagem, consultadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram utilizados como descritores controlados “acidente vascular cerebral”, “unidade de terapia intensiva”, “cuidados de enfermagem” e “assistência de enfermagem”. A amostra final foi composta por 7 artigos, publicados entre os anos de 2008 a 2019. Os cuidados encontrados foram pautados no processo de mobilização precoce do paciente com acidente vascular cerebral em unidade de terapia intensiva, administração de medicamentos, cuidados relacionados ao uso de trombólise intravenosa, monitorização da pressão arterial e glicemia, cuidados relacionados à higiene bucal, avaliação da frequência cardíaca e avaliação das vias aéreas. Observou-se que o enfermeiro tem papel fundamental na assistência aos pacientes vítimas de acidente vascular cerebral, atuando na reabilitação, prevenção e assistência do paciente com AVC. São necessários novos estudos sobre cuidados educacionais e gerenciais, para uma prática baseada em evidências científicas.

Palavras-chave


Acidente vascular cerebral; Cuidados de enfermagem; Unidade de terapia intensiva.

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DOI: http://dx.doi.org/10.25191/recs.v6i1.4403

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